quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O mal só pode vencer se os homens de bem não fizerem nada!
Autor: José Rodrigues dos Santos

domingo, 8 de novembro de 2009

Por te rever


Quisera roubar-te essas palavras e morrer

Trazer-te assim até ao fim do que eu puder

E começar um dia mais eternamente

Por te rever, só

Pudesse eu guardar-te nos sentidos e na voz

E descobrir o que será de nós

E demorar um dia mais eternamente

Por te rever, só

Quisera a ternura, calmaria azul do mar

O riso o amor o gosto a sal o sol do olhar

E um lugar pra me espraiar eternamente

Por te rever, só

Pudesse eu ser tempo a respirar no teu abraço

Adormecer e abandonar-me de cansaço

Quisera assim perder-me em mim eternamente

Por te rever, só


Autor/Compositor: Mafalda Veiga

Um pouco de céu


Só hoje senti
Que o rumo a seguir
Levava pra longe
Senti que este chão
Já não tinha espaço
Pra tudo o que foge
Não sei o motivo pra ir
Só sei que não posso ficar
Não sei o que vem a seguir
Mas quero procurar

E hoje deixei
De tentar erguer
Os planos de sempre
Aqueles que são
Pra outro amanhã
Que há-de ser diferente
Não quero levar o que dei
Talvez nem sequer o que é meu
É que hoje parece bastar
Um pouco de céu
Um pouco de céu

Só hoje esperei
Já sem desespero
Que a noite caísse
Nenhuma palavra
Foi hoje diferente
Do que já se disse
E há qualquer coisa a nascer
Bem dentro no fundo de mim
E há uma força a vencer
Qualquer outro fim

Não quero levar o que dei
Talvez nem sequer o que é meu
É que hoje parece bastar
Um pouco de céu
Um pouco de céu

Autor/Compositor: Mafalda Veiga

Só uma alma iluminada pode dar-nos o céu de presente... e isso cabe a poucos.

Ser


Queria ser um raio de luz, uma sereia, um tufão
Planando no ar, uma pena na tua mão,
As flores, as árvores os animais,
Queria isto tudo e muito mais,

Queria ser leve como o ar,
uma peixe, uma gaivota, uma alga do mar,
Eu queria um pouco de céu,
Ser do mundo ou um simples véu,

Eu queria ser uma borboleta,
Uma fada, uma vagem, um cometa,
E tudo isto eu queria ser,
Um anjo, uma vida a crescer.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vida tão estranha


São de veludo as palavras
Daquele que finge que ama
Ao desengano levo a vida
A sorte a mim já não me chama

Refrão:
Vida tão só
Vida tão estranha
Meu coração tão maltratado
Já nem chorar
Me traz consolo

Resta-me só um triste fado
A gente vive na mentira
Já não dá conta do que sente
Antes sozinha toda a vida
Que ter um coração que mente

Refrão:
Vida tão só
Vida tão estranha
Meu coração tão maltratado
Já nem chorar
Me traz consolo
Resta-me só um triste fado

Rodrigo Leão

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Rodrigo Leão

Mais uma vez uma insónia. Café a mais é o que digo! Quem me manda beber bebidas com cafeína depois de almoço? A minha mente parece um comboio na hora de ponta, tal é a velocidade com que os pensamentos circulam. Mas estou bem disposta, pesquisando neste mundo virtual cada vez mais real. Realmente ando um pouco desactualizada. Acabei de ver umas "cantigazitas" por aí e gostei especialmente de Rodrigo Leão... quase me atreveria a dizer que temos o Mozart do século XXI. Exagerado?! Talvez... ou talvez não! Que este homem tem qualquer coisa... não tenho dúvidas! O tempo será o grande juízo! "Alma mater", "A casa", "Vida tão estranha", só para citar as tais "cantigazitas".

sábado, 24 de outubro de 2009

Ser feliz?!!!


A felicidade, à custa de lágrimas alheias, é uma traição aos nossos gozos: é um licor saboroso em taça de prata, com fezes no fundo, fezes que afinal somos obrigados a tragar
Autor: Camilo Castelo Branco