terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vida tão estranha


São de veludo as palavras
Daquele que finge que ama
Ao desengano levo a vida
A sorte a mim já não me chama

Refrão:
Vida tão só
Vida tão estranha
Meu coração tão maltratado
Já nem chorar
Me traz consolo

Resta-me só um triste fado
A gente vive na mentira
Já não dá conta do que sente
Antes sozinha toda a vida
Que ter um coração que mente

Refrão:
Vida tão só
Vida tão estranha
Meu coração tão maltratado
Já nem chorar
Me traz consolo
Resta-me só um triste fado

Rodrigo Leão

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Rodrigo Leão

Mais uma vez uma insónia. Café a mais é o que digo! Quem me manda beber bebidas com cafeína depois de almoço? A minha mente parece um comboio na hora de ponta, tal é a velocidade com que os pensamentos circulam. Mas estou bem disposta, pesquisando neste mundo virtual cada vez mais real. Realmente ando um pouco desactualizada. Acabei de ver umas "cantigazitas" por aí e gostei especialmente de Rodrigo Leão... quase me atreveria a dizer que temos o Mozart do século XXI. Exagerado?! Talvez... ou talvez não! Que este homem tem qualquer coisa... não tenho dúvidas! O tempo será o grande juízo! "Alma mater", "A casa", "Vida tão estranha", só para citar as tais "cantigazitas".

sábado, 24 de outubro de 2009

Ser feliz?!!!


A felicidade, à custa de lágrimas alheias, é uma traição aos nossos gozos: é um licor saboroso em taça de prata, com fezes no fundo, fezes que afinal somos obrigados a tragar
Autor: Camilo Castelo Branco

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Para ti!


"Já estou cansada das palavras, mas não tenho outra forma de tocar a eternidade. Talvez o que aqui te escrevo te consiga mover mais uma vez, porque ao ler cada linha é a minha voz que irás ouvir. Talvez o teu coração perca o medo para saltar para fora do peito e descubras finalmente onde pode ser a tua casa. Ou talvez o feches em fúria, me amaldiçoes por toda a sinceridade e despudor e o escondas num lugar perdido, para nunca mais o abrir..."
"...a vida nunca é como imaginamos, espero por ti sem esperar, sonhando que aquilo que desejo, se for bom para mim e o melhor para o mundo, se realize, e a tua ausência apenas uma etapa, a razão pela qual te escrevi este diário.
Talvez ele te sirva para te libertares dos medos, abandones a caverna e as suas tristes sombras. Se assim for, de alguma forma terei cumprido a minha missão. E mesmo que não te tenha nos meus braços, viverás em mim, por tudo o que te dei, apesar de saber que é muito dificil ajudar alguém que cresceu sozinho e se habituou a nunca contar com o amor e a dedicação dos outros. Cada escravo carrega a chave da sua liberdade, por isso aqui a tens. Todo o tempo que não é dedicado ao amor é tempo perdido. E tudo o que não é dado perde-se."

Autor: Margarida Rebelo Pinto
Obra: "Diário da tua ausência"

Diário da tua ausência


"Quando se ama alguém tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar é mais fácil viver."
Autor: Margarida Rebelo Pinto/ "Diário da tua ausência"

Uma bela carta de amor oferecida por vocês S. e I. . Obrigada! Amei!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Verdade


Num mundo em que a mentira é potente, a verdade paga-se com o sofrimento. Quem quiser esquivar-se ao sofrimento, tê-lo longe de si, alonga de si a própria vida e a sua grandeza; não poderá ser servidor da verdade e assim servidor da fé.
(Bento XVI)
O costume de guiar-se sempre pela consciência, chama-se rectidão. Manifesta-se no amor à verdade e dá uma grande beleza e fortaleza ao carácter.
(Juan Luis Lorda)

sábado, 3 de outubro de 2009


Eu não amaldiçoo o céu, e não me queixo dos homens, eu estudo humildemente para alcançar a realização.
Confúcio

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ansiedade

Não há nada de mais chato, de mais disparatado, de mais absurdo do que esta ansiedade permanente... ansiedade pelo tempo que passa e não rende, ansiedade por não cumprir o que determinámos, ansiedade porque temos de fazer algum trabalho e acabamos por mandá-lo às urtigas... Resultado?! Mais ansiedade, mais insatisfação, mais pressão e o mundo inteiro a achar que nós não temos direito a mandar tudo dar uma volta e isolarmo-nos desta vida de pressão, de stress, de mais e mais ansiedade.
E o pior é que não nos apetece fazer absolutamente nada e com isto ainda ficamos mais ansiosos e os prazos, ai os prazos... Que vão para as urtigas! Estou cansada de prazos, de pessoas desorganizadas que me fazem perder um tempo infinito com assuntos de menor importância. Estou cansada e cheguei de férias há menos de um mês!
E o pior é que esta ansiedade é provocada pela simples vontade de não me conseguir concentrar em assuntos que normalmente resolvo em menos de cinco minutos (nos dias bons)! Porquê? Pergunto-me... isto não tem lógica nenhuma! Já me perguntei se isto é normal mil e uma vezes... Esta ansiedade... não sei do quê! Só sei que quero resolver os meus assuntos, mas o esforço está a ser bizantino!